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terça-feira, 29 de junho de 2010

O jornalista e a formação: os dois devem ou não andar juntos?



Wilson da Costa Bueno, doutor em jornalismo, fala sobre a principal característica do jornalista que o STF deixou de lado: a formação.

“Sou, com muito orgulho, caipira do interior de São Paulo, nascido na bela cidade de Ribeirão Preto e, com mais orgulho ainda, torcedor fanático do Comercial Futebol Clube, o famoso ‘Leão do Norte’”, confessa Wilson Bueno em seu blog. Sem papas na língua e independente em relação a empresas, governos e autoridades em geral, o paulista tem Mestrado e Doutorado em Comunicação pela USP, com especialização em Comunicação Rural (USP/Ministério da Agricultura) e Jornalismo Científico (também pela USP). Hoje, Wilson da Costa Bueno é dono da Comtexto, um site que disponibiliza cursos extensivos na área de Comunicação Social.

1. Quais as qualidades e os defeitos que as faculdades de Jornalismo do Brasil possuem?

Como há um número expressivo de escolas de Jornalismo, é preciso separar o joio do trigo. Embora existam problemas graves na maioria delas (grade curricular desatualizada e nem sempre comprometida com as demandas do mercado e da sociedade, pouco estímulo ao espírito crítico, má qualificação do corpo docente, bibliotecas com títulos insuficientes de livros e poucos periódicos, além de laboratórios precários), há também bons exemplos, particularmente naquelas que também mantêm programas de pós-graduação competentes. A virtude maior das faculdades, quando boas, é contribuir para uma formação humanística e crítica do mercado profissional , além de valorizar a ética e o profissionalismo.

2. O que deveria ser feito para melhorar as faculdades de Jornalismo do país?
Eliminar as que não cumprem os objetivos educacionais e que são apenas meras fábricas de diplomas (o que agora parece não ter mais valor), exigir capacitação docente (titulação), estimular a pesquisa e o regime de tempo integral dos professores, adequar laboratórios e projetos laboratoriais, entre outros.


3. Em relação à obrigatoriedade do diploma de Jornalismo, que não mais existe, você acredita que existam jornalistas natos, ou todos devem passar por uma lapidação na faculdade de comunicação social?
Não existe jornalista nato, porque se trata de uma atividade complexa que exige conhecimentos mais do que óbvios sobre o trabalho e o sistema de produção jornalísticos. Posso admitir (a realidade comprova isso) que há bons jornalistas no mercado que não têm formação específica em jornalismo, mas estes são exceção. A melhor alternativa para uma atuação competente no mercado é a formação em um curso de Jornalismo de qualidade.

4. Quanto aos cursos de extensão, você acredita que haja muitos cursos na área jornalística, ou que há uma certa carência?

Há uma carência imensa em relação a cursos de extensão, sobretudo em áreas especializadas (Jornalismo cultural, econômico, esportivo, científico, ambiental, em saúde, ...). Faltam também professores para ministrar esses cursos e por isso deveriam ser incentivadas a vinda de professores visitantes e cursos a distância já existentes no mercado.


5. Você tem um site que disponibiliza cursos extensivos para estudantes de Comunicação Social. Fale um pouco sobre eles.

A Comtexto tem atualmente três cursos para a área de Jornalismo (científico, ambiental e saúde), quatro na área de Comunicação Empresarial (assessoria de imprensa, comunicação interna, comunicação e responsabilidade social e comunicação empresarial) e vai lançar mais um em julho deste ano sobre auditoria de imagem. Estes são cursos livres, de atualização profissional, voltado para nichos específicos do mercado de Comunicação/Jornalismo. Eles têm sido bem procurados e tem como objetivo aumentar o volume de informações e conhecimentos em determinadas especialidades. O portal dos cursos é: www.comunicacaoadistancia.com.br.


6. E, para terminar, qual o perfil que, para você, um verdadeiro jornalista deve ter? E quais os defeitos inadmissíveis de um profissional dessa área?
Compromisso com a ética, profissionalismo acima de tudo, espírito crítico, atenção sempre redobrada em relação aos interesses que rondam a produção e divulgação das notícias. Porém, é fundamental uma boa formação: conhecimentos mais do que básicos sobre as principais pautas e sobre o sistema de produção em jornalismo. Não é possível ser amador nessa área, sob pena de comprometer a qualidade da cobertura jornalística e ficar refém de fontes comprometidas com interesses políticos e comerciais. Quanto aos defeitos que não se pode aceitar, tem a preguiça, falta de disposição para investigar, arrogância e postura não ética.

Por Carolina Flor

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Um ano sem o rei


Exatamente há um ano, na tarde de 25 de junho de 2009 foi noticiado por um site de fofoca norte americano que o Michael Jackson havia falecido. A notícia só foi confirmada algumas horas depois. Neste momento o mundo ficava menos colorido, menos dançante, perdia o brilho da criança que Michael, nunca deixava apagar. A comoção foi mundial, afinal, ele foi era e para os que conheceram o seu trabalho e o admirava, sempre será o rei do pop.
Sétimo filho de uma família de nove irmãos, Michael começou a canta aos 5 anos de idade no grupo Jackson 5, no qual seus irmãos formavam a banda. Na fase adulta ele alcançou o ponto maximo de sua carreira. O menino pobre e negro quebrou barreiras na cultura fonográfica, abriu espaço para a música negra, chegou a ser considerado o maior ícone negro de todos os tempos, além de sei o primeiro cantor afro-descendente a ter uma exibição na MTV com os Clipes "Beat It", Thriller" e "Billie Jean".
Michael Jackson foi o criador de um estilo totalmente novo de se dançar. Popularizou os passos Robot, The Lean e o mais famoso, Moonwalk. Com seu estilo influenciou diversos músicos de novas gerações. Ele teve 41 de suas canções no topo das paradas de sucesso, ganhou 15 Grammy’s. Cinco de seus álbuns ficaram com o título de mais vendidos da história, sendo que "Thriller" (1982), implusionado pelo sucesso do clipe homônimo, se tornou o mais vendido. Os outros são "Off the Wall" (1979), "Bad"(1987), "Dangerous" (1991) e "History" (1995). Sua brilhante carreira fez dele parte da cultura pop mundial por mais de quatro décadas, sendo considerado. a pessoa mais famosa do mundo. Seu nome foi alvo de vários escândalos, alguns que abalaram muito sua careira, no entanto, independente do que ele tenha feito da transformação na qual ele passou, quando clareou a pele, não são motivos para discutir o tamanho do seu talento.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

ALUNOS E PROFESSORES ACOMPANHAM O MUNDIAL DO SALÃO DE ATOS

Às três e meia da tarde de terça feira (15), estréia do Brasil na copa de 2010 e o salão de atos da faculdade SEAMA estava lotado de alunos e estagiários, todo mundo com refrigerante e pipoca na mão e o jogo começa, a cada lance de finalização as vuvuzelas soavam e vibraram ainda mais com os gols de Maicom e Elano, todo mundo não gostou da atuação do Brasil afinal ele é sempre o favorito e atuando com a Coréia do Norte que é uma das últimas classificadas no ranking da FIFA a responsabilidade é maior ainda, e o Brasil sofreu com a organização norte coreana e acabou levando um gol no final do jogo, porém valeu apena a vitória brasileira.

sábado, 12 de junho de 2010

Feliz dia dos Namorados


O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial que celebra a união amorosa entre casais, sendo comum a troca de cartões e presentes. Mais você sabe qual a origem do dia dos namorados? A história nos leva ao bispo Valentim na Roma, que lutou contra as ordens do imperador Cláudio II que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes e Valentim além de continuar celebrando casamentos se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e ele foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens davam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes de partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”. Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada. No Brasil a data é comemorada dia 12 de junho. Mais independente da data ou dia, o que realmente é celebrado é o amor.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

II Banho de Comunicação



Nos dias 7, 8 e 9 aconteceu, no Salão de Atos, o II Banho de Comunicação da Faculdade Seama. O evento teve como tema as eleições, dando como tarefa aos acadêmicos de Comunicação Social a elaboração de uma campanha para um candidato a presidente.


No primeiro dia, houve uma palestra sobre Direito Eleitoral, que ensinou aos alunos as regras da propaganda em uma campanha política, além de outros elementos notáveis do processo eletivo. Depois da palestra, a platéia foi dividida em grupos, onde cada grupo ficou encarregado de organizar uma campanha política para um determinado tipo de candidato. Essa campanha deveria conter santinhos, fotos publicitárias e jornalísticas, entrevistas, matérias, spot, VT, logo do partido e o slogan do candidato.


Depois de uma longa terça (8) elaborando suas campanhas, os acadêmicos apresentaram seus trabalhos na noite de quarta-feira (9). Os resultados foram os mais variados, oscilando entre candidatos tímidos e os mais despojados.


No final das apresentações, todos os que participavam do evento puderam exercer sua cidadania e votar no seu candidato a presidente favorito. Ao término das eleições, o diploma de “Presidente da República” foi dado ao candidato Luís Leal, representado pelo radialista e acadêmico do 5˚ semestre de jornalismo, Odivar Filho.


Representando muito bem seu personagem, o vencedor da disputa ainda posou para fotos e apertou a mão de seus eleitores no final do evento. A sua campanha foi muito bem elaborada, e os 41 votos que recebeu foram mais que merecidos.


Quanto aos que não ganharam dessa vez, o jeito é se preparar melhor para o próximo Banho de Comunicação. Ano que vem, com certeza, haverá outra competição para os alunos de Publicidade e Jornalismo colocarem seus conhecimentos em prática e ainda se divertirem com tudo isso.

Acadêmicos de jornalismo exibem documentários

Aconteceu ontem, 10/6, no salão de atos da Faculdade Seama, a exposição dos vídeos da disciplina de Jornalismo Comunitário dos alunos do 5° semestre. O evento é uma iniciativa da professora Jacinta Carvalho, que todo ano produz vídeos com sua turma. Este ano exclusivamente, foram apresentados cinco vídeos de variados temas como síndrome de down, adoção, boxe, auto-estima e escolha profissional.

A noite começou com um breve discurso da coordenadora dos cursos de comunicação Roberta Scheibe, seguida pela professora Jacinta Carvalho e da representante de turma Isabelle. Em seguida, a cerimonialista Mari Paes nos abrilhantou com um belo texto e deu início as exibições. Ainda durante a noite, quem esteve presente pôde conferir apresentações de boxe, feminino e juvenil, que ficou por conta da academia de boxe do senhor Nelson dos Anjos, que explicou a forma correta para praticar o esporte e também contou com a apresentação de Jessica Wany, protagonista do vídeo Auto-estime-se que cantou a inédita música Bad boys.

Quem esteve presente pôde com certeza rir e se emocionar com as histórias contadas. Além dos alunos de jornalismo, contamos com a presença de acadêmicos de outros cursos e de representantes de algumas instituições de ensino como Alexandre Vaz Tavares, Raimundo Virgulino e a cada representante das instituições foi entregue um kit com todos os vídeos exibidos. A noite que estava a lá Cannes terminou com um delicioso coffee break.