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segunda-feira, 20 de julho de 2009

APES

Vinte anos da APES (Associação Amapaense de Escritores) a única entidade do estado que trabalha para desenvolver a literatura Amapaense. O Presidente da associação é o maranhense Paulo Tarso Barros que nessa entrevista irá entrar em detalhes sobre as dificuldades da APES. Natural de Vitória do Mearim, Paulo Tarso residir em Macapá desde 1979. Na véspera de completar os seus quarenta e oito anos, e com uma vida cheia de grandes congratulações, Paulo Tarso sempre trouxe para si grandes responsabilidades:

Ivan Gonçalves – Como membro e Presidente da Associação, qual a maior batalha travada pela APES?
Paulo Tarso Barros – O maior obstáculo que agente tem é encontrar uma forma de publicar os livros, e a de impressão, por que não temos editoras e muitos escritores terminam suas obras e não tem como imprimir os seus livros. Imprimir e publicar o livro, divulgar o seu trabalho e como é um custo muito alto, muitos têm problemas, enfrentando esse tipo de dificuldade para publicar os livros, é o nosso maior problema que nós temos aqui, nossa maior batalha!

Ivan Gonçalves – Qual é a relação entre a entidade e o governo do Amapá?
Paulo Tarso Barros – Geralmente, o governo patrocina a maioria das obras aqui. É quando o nosso autor tem autonomia financeira ele mesmo banca seus livros. O que tem acontecido muito ultimamente é que a maioria é profissional liberal, funcionário público, mas graduado, então eles mesmos patrocinam suas obras. Hoje está, mas fácil, por que muitos autores são juízes, promotores, professores e tivemos alguns que eram empresários e então eles mesmos patrocinavam suas obras.

Ivan Gonçalves – Qual o Número de Associados?
Paulo Tarso Barros – Atualmente, temos cerca de noventa Associados, agora que participam efetivamente são poucos. Você sabe que o trabalho do escritor é um trabalho muito solitário, são pessoas que trabalham individualmente. Na militância mesmo da nossa associação, são cerca de entre 8 a 10 pessoas que participam efetivamente dos eventos.

Ivan Gonçalves – Existem projetos para incentivar a leitura e a escrita nas escolas?
Paulo Tarso Barros – Sim, as escolas têm os seus projetos de leitura e sempre nos convidam para participar de mesas redondas, debates e fóruns. Principalmente as faculdades de letras, artes e pedagogia que nos últimos cinco anos trabalharam muito a literatura do Amapá. E os escritores são muito convidados, há um fluxo muito grande de pessoas na biblioteca pública, procurando informações sobre a literatura e história do Amapá.

Ivan Gonçalves – Esses eventos não é APES que promove?
Paulo Tarso Barros – Geralmente somos convidados, por que nós não temos estrutura, não temos uma sede, que é uma das lutas, estamos também tentando conseguir um local de reunião. O nosso local de reuniões é na biblioteca pública e estamos tentando conseguir um espaço na biblioteca para abrigar não só a APES, mas outras instituições culturais também.

Ivan Gonçalves – O que falta para a APES realmente cumprir o seu papel?
Paulo Tarso Barros – No caso agente precisa de uma sede, precisa da efetiva participação dos Associados. Agente sabe que não é só uma batalha do Amapá, mas do Brasil todo, tentando convencer o escritor “como te falei, o escritor trabalha muito individualmente” então agente só consegue as coisas em equipe, só é muito difícil conseguir as coisas, para se fortalecer precisamos de, mas união dos escritores.

Ivan Gonçalves – O papel da APES em relação a todo território nacional?
Paulo Tarso Barros – Nós mantemos intercâmbio principalmente com o pessoal do Pará, nosso estado vizinho, temos muita participação principalmente na feira Pan – Amazônica do livro. Temos intercâmbio com Roraima e alguns do Maranhão, agente tenta expandir isso também para outros estados, como é o caso de Minas, Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul. Tentamos intercâmbio com esses estados para que a literatura não fique restrita somente ao Amapá. E o nosso site www.escritoresap.blogspot.com o nosso point, a nossa vitrine, colocamos informações referentes a lançamentos de livros no estado do Amapá, não só de livros, mas eventos culturais, artísticos, concursos literários e até cinema.

Ivan Gonçalves – Quer deixar uma mensagem para sociedade Amapaense?
Paulo Tarso Barros – A mensagem que nos deixamos sempre nas escolas para os estudantes é o incentivo a leitura, o hábito da leitura como forma de crescimento e ascensão profissional e até mesmo social. A APES comenta muito o estudo, a pesquisa, por que é primordial para o Amapá e para o Brasil inteiro.

Escrito por: Ivan Gonçalves

sexta-feira, 3 de julho de 2009

BOLSA DE MESTRADO PARA FORMAÇÃO DE ROTEIRISTAS

Bolsa para realização de Master of Fine Arts (MFA) em Produção Cinematográfica – Formação de Roteiristas Mais informações: mfa@fulbright.org.br ou cgci@capes.gov.br

Inscrições abertas até 31 de julho de 2009.

O Programa de bolsa de estudos nos EUA para realização de Master of Fine Arts (MFA), com vistas à formação de roteiristas, faz parte de uma iniciativa inédita da Comissão Fulbright e da CAPES com o objetivo de complementar a formação de jovens profissionais talentosos, que atuem na área de produção cinematográfica no país.

O apoio ao Master of Fine Arts (MFA) nos EUA se deve à sua particularidade no cenário acadêmico da área de audiovisual. O MFA é uma modalidade de pós-graduação específica da área de cinema e audiovisual que não encontra similar no Brasil e, ao contrário da maior parte dos mestrados nos EUA, confere ao portador o grau máximo de formação acadêmica nas diversas áreas de especialização em realização artística em cinema e audiovisual.

O programa prevê a concessão de até duas bolsas por ano, com os seguintes benefícios:

- Passagem ida e volta;
- Seguro saúde;
- Pagamento de taxas escolares; e
- Bolsa mensal de manutenção.

A data limite para envio de candidaturas é até 31 de julho de 2009.

Postado por: Mila Ramos